RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. NOME DO MEDICAMENTO
AZIMAX 600mg comprimidos revestidos por película
2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada comprimido contém 628,93mg de azitromicina di-hidratada equivalente a 600mg deazitromicina base.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3. FORMA FARMACÊUTICA
Comprimidos revestidos por película
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
AZIMAX está indicado, isoladamente ou em combinação com a rifabutina, na profilaxia dainfecção provocada pelo complexo Mycobacterium avium-intracellulare (MAC), uma infecçãooportunista dominante nos doentes infectados com o vírus da imunodeficiência humana (VIH),em estadio avançado.
Azimax está indicado, em associação com o etambutol, no tratamento da infecção disseminadaprovocada pelo MAC, em doentes com infecção por VIH, em estadio avançado.
Nota: A azitromicina pode ser útil no tratamento pode ser útil no tratamento da infecçãopulmonar por MAC, em doentes não infectados por VIH (ver secção 5.1)
4.2 Posologia e modo de administração
AZIMAX deverá ser administrado numa única toma diária. Os comprimidos de azitromicinapodem ser administrados com ou sem alimentos.
Os comprimidos de Azimax deverão ser engolidos inteiros, ou esmagados nos casos em que odoente apresente dificuldade em deglutir.
Adultos 
No tratamento profiláctico das infecções por MAC nos doentes  infectados com o vírus daimunodeficiência (VIH), a dose é de 1200 mg, uma vez  por semana.
No tratamento das infecções disseminadas provocadas pelo MAC em doentes com  infecções por 
VIH, em estadio avançado, a dose recomendada é de 600 mg, uma  vez ao dia. A azitromicina 
deve ser administrada em combinação com outros agentes antimicobacterianos que tenhamdemonstrado actividade in vitro contra o MAC, incluindo o etambutol na dose aprovada.
Doentes Idosos 
Pode ser utilizada a mesma dose usada nos outros doentes  adultos.
Doentes com Insuficiência Renal 
Não é necessário ajuste de dose em  doentes com com insuficiência renal ligeira a moderada (TFG 
10-80ml/min) ou  grave (TFG <10ml/min) (ver secção 4.4).
Doentes com Insuficiência Hepática 
Nos doentes com insuficiência hepática  ligeira a moderada, pode ser utilizado o mesmo esquemaposológico dos doentes com  função hepática normal. (ver secção 4.4).
Crianças 
A segurança e a eficácia da azitromicina na prevenção das  infecções provocadas pelo MAC emcrianças não foram ainda estabelecidas. Os dados  da farmacocinética obtidos em doentespediátricos permitem concluir que a dose de  20 mg/kg proporciona uma exposição ao fármacosemelhante à dose de 1200 mg  utilizada no adulto, mas com uma Cmax mais elevada.
A dose máxima total recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500mg.
4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes ou a qualquer antibióticomacrólido.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Como acontece com a eritromicina e outros macrólidos registaram-se raras reacções alérgicasgraves, incluindo angioedema e anafilaxia (raramente fatais). Algumas destas reacções com aazitromicina resultaram em sintomatologia recorrente e requereram um longo período deobservação e tratamento.
Uma vez que o fígado é a via principal de eliminação da azitromicina, o uso desta deverá serponderado nos doentes com doença hepática grave.
Em doentes medicados com derivados da ergotamina, a co-administração de alguns antibióticosmacrólidos poderá precipitar o ergotismo. Não existem dados relativos à possibilidade deinteracção entre a ergotamina e a azitromicina. No entanto, e devido à possibilidade teórica deergotismo, não deverão ser co-administrados os derivados de ergotamina e azitromicina.
Como acontece com qualquer preparação antibiótica, é recomendada a observação de sinais desuperinfecção com microrganismos não sensíveis, incluindo os fungos.
Observou-se um aumento de 33% na exposição sistémica à azitromicina em doentes cominsuficiência renal grave (TFG <10 ml/min) (ver secção 5.2).
4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Antiácidos 
Num estudo farmacocinético que investigou os efeitos  da administração simultânea de antiácidose azitromicina, não se observou  qualquer efeito na biodisponibilidade total, tendo-se, no entanto,verificado uma  redução nos picos séricos aproximadamente 25%. Em doentes medicados  comazitromicina e antiácidos, os dois fármacos não deverão ser administrados em  simultâneo.
Cetirizina: 
Em voluntários saudáveis, a administração concomitante de um  regime de 5 dias de azitromicinacom 20mg de cetirizina no estado estacionário,  não produziu interacções farmacocinéticas, nemalterações significativas ao  intervalo QT.
Didanosina (didesoxinosina): 
A co-administração de doses diárias de 1200  mg/dia de azitromicina com 400 mg/dia dedidanosina a 6 doentes VIH positivos,  pareceu não afectar a farmacocinética no estadoestacionário da didanosina  comparativamente ao placebo.
Digoxina: 
Em determinados doentes alguns dos macrólidos afectam o  metabolismo microbiano da digoxina 
(no intestino). Em doentes medicados  concomitantemente com azitromicina e digoxina apossibilidade de um aumento nos  níveis da digoxina deverá ser tida em consideração.
Zidovudina: 
Doses únicas de 1000 mg e múltiplas de 1200 mg ou 600 mg de  azitromicina tiveram efeitosreduzidos sobre a farmacocinética plasmática ou a  excreção urinária da zidovudina ou do seumetabolito glucoronado. Contudo, a  administração de azitromicina aumentou as concentrações dazidovudina  fosforilada, metabolito clinicamente activo, nas células hemáticas  mononucleraresperiféricas. O significado clínico deste achado é pouco claro, mas  pode ser benéfico para odoente.
A azitromicina não interage de forma significativa com o sistema hepático do  citocromo P450. 
Não se prevê a ocorrência de interacções farmacocinéticas  com outros fármacos como se observacom a eritromicina e outros macrólidos. A  indução do citocromo P450 hepático ou a suainactivação através do complexo  citocrometabolito não ocorre com a azitromicina.
Ergotamina: 
Devido à possibilidade teórica de ergotismo não é recomendada  a utilização concomitante deazitromicina com derivados da ergotamina (ver secção  4.4).
Foram conduzidos estudos de farmacocinética entre a azitromicina e os seguintes fármacos que sesabe que sofrem uma significativa metabolização mediada pelo citocromo P450:
Atorvastatina: 
A administração concomitante de atorvastatina (10 mg/dia)  e azitromicina (500 mg/dia) nãoalterou as concentrações plasmáticas de  atorvastatina (baseada no ensaio de inibição da enzima 
HMG CoA-redutase).
Carbamazepina 
Num estudo de interacção farmacocinética realizado em  voluntários saudáveis, não se observaramefeitos significativos nos níveis  plasmáticos de carbamazepina ou do seu metabolito activo emdoentes que receberam  concomitantemente azitromicina.
Cimetidina 
Num estudo farmacocinético que investigou os efeitos da  administração de uma dose única decimetidina, 2 horas antes da azitromicina, não  se registou alteração na farmacocinética daazitromicina.
Anticoagulantes Orais do Tipo Cumariníco: 
Num estudo de interacção  farmacocinética, a azitromicina não alterou o efeito anticoagulanteduma dose  única de 15 mg de varfarina, administrada a voluntários saudáveis. Durante o  períodode pós-comercialização foram referidos casos de anticoagulação potenciada  na sequência da co-
administração de azitromicina e anticoagulantes orais do  tipo cumarínico. Embora não tenha sidoestabelecida uma relação causal, deverá  considerar-se a frequência de monitorização do tempo deprotrombina quando a  azitromicina é administrada a doentes medicados com anti-coagulantesorais do  tipo cumarínico.
Ciclosporina 
Num estudo farmacocinético em voluntários saudáveis a quem  foi administrada uma dose de 
500mg/dia de azitromicina por via oral durante  3 dias e, concomitantemente, uma dose de 
10mg/kg de ciclosporina por via  oral, observou-se um aumento significativo da Cmax e da AUC0-5da ciclosporina.  Consequentemente, deverá ponderar-se cuidadosamente a administraçãoconcomitante  dos dois fármacos. Se se tornar necessária a sua co-administração, os níveis  deciclosporina deverão ser monitorizados e a dose ajustada em conformidade.
Efavirenz: 
A co-administração de 600mg de azitromicina em dose única com  400mg de efavirenz,diariamente durante 7 dias, não resultou em interacções  farmacocinéticas clinicamentesignificativas.
Fluconazol: 
A co-administração de uma dose única de 1200mg de  azitromicina não alterou a farmacocinéticade uma dose única de 800mg de  fluconazol. A exposição total e o tempo de semi-vida daazitromicina permaneceram  inalterados pela co-administração de fluconazol, contudo, foiobservado uma  redução na Cmáx (18%) da azitromicina sem significado clínico.
Indinavir: 
A co-administração de uma dose única de 1200mg de azitromicina  não originou um efeitoestatisticamente significativo na farmacocinética do  indinavir administrado numa dose de 800mg, três vezes ao dia, durante 5 dias.
Metilprednisolona 
Num estudo de interacção farmacocinética realizado em  voluntários saudáveis a azitromicina nãoteve efeito significativo na  farmacocinética da metilprednisolona.
Midazolam: 
Em voluntários saudáveis, a co-administração de 500mg/dia de  azitromicina durante 3 dias nãocausou alterações estatisticamente significativas  na farmacocinética e farmacodinâmica domidazolam numa dose única de 15mg.131
Nelfinavir
A co-administração de 1200mg de azitromicina e  nelfinavir (750mg, três vezes ao dia até atingiro estado estacionário) não  produziu alterações clinicamente significativas. Não é necessário ajustede dose.  
Rifabutina 
A co-administração da azitromicina e rifabutina não alterou  as concentrações séricas de qualquerum dos fármacos. 
Foi observada  neutropenia em indivíduos medicados, concomitantemente, com azitromicina  erifabutina. Apesar de a neutropenia ter sido associada ao uso da rifabutina, a  relacão causal daassociação com a azitromicina não foi estabelecida. (Ver também  Secção 4.8).
Sildenafil: 
Em voluntários saudáveis do sexo masculino, não houve  evidência de efeitos da azitromicina 
(500 mg durante 3 dias) na AUC e na  Cmáx do sildenafil ou do seu principal metabolitocirculante.133
Terfenadina 
Estudos de farmacocinética não evidenciaram qualquer  interacção entre a azitromicina e aterfenadina. Encontram-se descritos casos  raros em que a possibilidade de uma interacção destetipo não pode ser  inteiramente excluída; no entanto, não existem evidências de que tal  interacçãotenha ocorrido.
Teofilina 
A administração de azitromicina (500 mg no dia 1, 250 mg nos  dias 2 a 5) não afectou os níveisplasmáticos ou a farmacocinética da teofilina  administrada em dose intravenosa única. O efeito daazitromicina nos níveis  plasmáticos ou na farmacocinética da teofilina administrada em dosesmúltiplas,  de forma a atingir o seu estado estacionário não é conhecida. Contudo, a  utilizaçãoconcomitante de macrólidos e teofilina tem sido associada a aumentos  nas concentrações séricasde teofilina. Assim, até mais dados estarem  disponíveis, recomenda-se a monitorização cuidadosados níveis plasmáticos de  teofilina em doentes que recebam terapêutica concomitante de teofilinae  azitromicina.
Fenitoína 
Não foram conduzidos estudos específicos para avaliar a  potencial interacção entre a azitromicinae a fenitoína. Contudo, esta foi  observada com alguns antibióticos macrólidos. Assim, até quesejam obtidos novos  dados relativos à utilização concomitante de azitromicina e  fenitoína,recomenda-se a monitorização cuidadosa dos doentes. A possibilidade de  um aumento dos níveisde fenitoína deverá ser tida em consideração. 
Metadona  
Devido à inibição da isoenzima CYP3A4 pelos antibióticos macrólidos,  prevê-se que osantibióticos desta classe aumentem os níveis séricos de metadona  e/ou os seus efeitos, emboraeste efeito não tenha sido descrito para a  azitromicina. Não são esperados efeitos cardíacos emetabólicos com a  administração concomitante de azitromicina e metadona.
Triazolam: 
Em 14 voluntários saudáveis, a co-administração de 500 mg de  azitromicina no Dia 1 e de 250mg no Dia 2, com 0,125 mg de triazolam no Dia 2,  não originou alterações significativas dasvariáveis farmacocinéticas do  triazolam, comparativamente a triazolam e placebo.
Trimetoprim/sulfametoxazol:
A co-administração de trimetoprim/sulfametoxazol (160 mg/800 mg) durante 7 dias comazitromicina 1200 mg no Dia 7, não originou alterações significativas nas concentraçõesmáximas, exposição total ou excreção urinária, quer do trimetoprim quer do sulfametoxazol. Asconcentrações séricas de azitromicina foram semelhantes às observadas noutros estudos.
4.6 Gravidez e aleitamento
Gravidez: 
Estudos de reprodução conduzidos em animais demonstraram que a  azitromicina atravessa aplacenta não evidenciando, no entanto, alterações no  feto.
Aleitamento: 
Não existem dados sobre a secreção no leite materno.
Não foi ainda estabelecida a sua inocuidade durante a gravidez e a  amamentação no ser humano. 
A azitromicina só deverá ser administrada a  mulheres grávidas ou lactantes quando não existamalternativas mais adequadas.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não existem dados que sugiram que o uso de AZIMAX possa afectar a capacidade de conduçãode veículos ou de operar com máquinas.
4.8 Efeitos indesejáveis
A azitromicina é bem tolerada, com uma baixa incidência de efeitos secundários.
Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade  dentro de cadaclasse de frequência. As frequências são definidas por: muito  frequentes (>1/10), frequentes, 
(>1/100 ou <1/10), pouco frequentes  (>1/1000 a <1/100), raros (>1/10000 a 1/1000), muito raros  
(<1/10000).
Classes de sistemas de órgãos
- Frequência
 - Acontecimentos indesejáveis
 - Infecções e infestações
 - Raros
 - Monilíase, vaginite
 - Doenças do sangue e do Raros Neutropenia,
 - trombocitopenia
 - sistema linfático
 - Doenças do sistema imunitário Raros
 - Anafilaxia
 - Doenças do metabolismo e da Frequentes Anorexianutrição
 - Perturbações do foro
 - Raros Nervosismo,
 - reacção
 - psiquiátrico
 - agressiva, agitação, ansiedade
 - Doenças do sistema nervoso
 - Frequentes
 - Tonturas, cefaleias, parestesia,alterações do paladar
 - Pouco
 - frequentes
 - Sonolência
 - Raros
 - Convulsões,
 - hiperactividade,
 - síncope
 - Afecções oculares
 - Raros
 - Perturbações da visão
 - Afecções do ouvido e do Pouco frequentes
 - Compromisso auditivo
 - labirinto
 - incluindo perda de audição,
 - acufenos
 - Raros
 - Surdez,
 - vertigens
 - Cardiopatias Pouco
 - frequentes
 - Palpitações
 - Raros
 - Arritmias
 - incluindo
 - taquicardia ventricular,prolongamento do intervalo
 - QT, torsades de pointes
 - Vasculopatias Raros
 - Hipotensão
 - Doenças gastrointestinais
 - Muito frequentes
 - Desconforto
 - abdominal
 - (dor/cólicas), diarreia
 - (resultando raramente emdesidratação), náuseas,flatulência, fezes moles
 - Frequentes
 - Dispepsia,
 - vómitos
 - Pouco
 - frequentes
 - Obstipação
 
4.9 Sobredosagem
Os acontecimentos adversos registados com doses superiores às recomendadas foram semelhantesaos observados com doses normais. Em caso de sobredosagem, estão indicadas, se necessário,medidas gerais de suporte e tratamento sintomático.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Classificação fármaco-terapêutica: 1.1.8 Medicamentos anti-infecciosos.  Antibacterianos. 
Macrólidos 
Código ATC: J01FA10.
A azitromicina é o primeiro de uma sub-classe de antibióticos macrólidos,  designada porazalidos, e que é quimicamente diferente da eritromicina..  
Quimicamente, deriva da inserção de um átomo de azoto no anel lactona da  eritromicina A. Onome químico da azitromicina é  9-deoxi-9a-aza-9a-metil-9a-homoeritromicina A. O pesomolecular é de 749.0.
A azitromicina actua por inibição da síntese proteica bacteriana, por ligação à subunidaderibossómica 50S impedindo a translocação de péptidos.
Em estudos de profilaxia da infecção causada pelo MAC, a azitromicina permitiu também umaredução na ocorrência de outras infecções bacterianas.
A azitromicina apresenta actividade in vitro (ou em modelos in vivo) contra um largo espectrobacteriano incluindo:
Agentes patogénicos oportunistas associados a infecções pelo HIV:  Mycobacterium avium-
intracellulare, Pneumocystis carinii e Toxoplasma  gondii.
Bactérias Gram-positivas aeróbias: Staphylococcus aureus,  Streptococcus pyogene,sestreptococos beta-hemolíticos do grupo A), Streptococcus  pneumoniae, estreptococos alfa-
hemolíticos (grupo viridans) e outros  estreptococos, e Corynebacterium diphtheriae. Aazitromicina apresenta  resistência cruzada com as estirpes Gram-positivas resistentes àeritromicina  incluindo Streptococcus faecalis (enterococos) e a maior parte das estirpes  deestafilococos resistentes à meticilina.
Bactérias Gram-negativas aeróbias: Haemophilus influenzae, Haemophilus  parainfluenzae; 
Moraxella catarrhalis, Acinetobacter sp., Yersinia sp.,  Legionella pneumophila, Bordetellapertussis, Bordetella parapertussis, Shigella  sp., Pasteurella sp., Vibrio cholera eparahaemolyticus, Pleisiomonas  shigelloides. A actividade contra Escherichia coli, Salmonellaenteritidis,  Salmonella typhi, Enterobacter sp., Aeromonas hydrophila e Klebsiella sp. é  variável,devendo realizar-se ensaios de sensibilidade. Proteus sp., Serratia  sp., Morganella sp. e 
Pseudomonas aeruginosa são geralmente resistentes.
Bactérias anaeróbias: Bacteroides fragilis e Bacteroides sp., Clostridium perfringens, Peptococcussp. e Peptostreptococcus sp., Fusobacterium necrophorum e Proprionibacterium acnes.
Microrganismos de doenças sexualmente transmissíveis: a azitromicina é activa  contra 
Chlamydia trachomatis e também mostra boa actividade contra Treponema  pallidum, Neisseria gonorrhoeae e Haemophilus ducreyi.
Outros microrganismos: Borrelia burgdorferi (agente da doença de Lyme), Chlamydiapneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum,
Campylobacter sp. e Listeria monocytogenes.
Dados de farmacologia clínica 
– Tratamento das Infecções Disseminadas  provocadas pelo MAC 
Num estudo piloto, foram administradas doses diárias de  600 mg de azitromicina e de 500 mg declaritromicina (duas vezes ao dia), ambas  em associação com etambutol (800 mg ou 1200 mgcom base no peso corporal). 71%  (22/31) dos doentes tratados com azitromicina registarammelhoria clínica,  comparativamente a 74% (17/23) no grupo da claritromicina. Além disso,  foiobservada uma resposta bacteriológica positiva na semana 24 em 76% (52/68)  dos doentes dogrupo azitromicina, comparativamente a 74% (42/57) no grupo  claritromicina.
– Tratamento das infecções pulmonares provocadas pela MAC 
Foram  publicados estudos clínicos com a azitromicina no tratamento da doença  pulmonarprovocada pelo MAC. Num dos estudos em que foram administrados 600 mg de  azitromicina,essencialmente em regime de monoterapia, 70 % (16/23) dos doentes  desenvolveram respostasdefinitivas ao tratamento. Num segundo estudo, a  administração de 600 mg de azitromicina (3vezes por semana), em combinação com  os outros agentes antimicobacterianos que haviamdemonstrado actividade contra o  MAC, revelou uma resposta positiva em 66% (38/58) dosdoentes.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
A azitromicina, administrada por via oral em seres humanos, é largamente distribuída por todo ocorpo; a sua biodisponibilidade é de, aproximadamente, 37%. A administração de AZIMAX 600mg comprimidos, quando efectuada após uma refeição substancial, não diminuisignificativamente a biodisponibilidade do fármaco. Os picos séricos atingem-se entre as 2 e 3
horas após administração. A semivida plasmática de eliminação terminal reflecte a semivida dedeplecção tecidual de 2 a 4 dias. Em voluntários idosos (>65 anos), comparativamente comvoluntários mais jovens (<40 anos), os valores da AUC apresentaram-se ligeiramente maiselevados, após um regime posológico de 5 dias, não tendo sido, este facto, considerado comoclinicamente significativo e, por consequência, não é recomendado o ajuste da dose.
Em estudos em modelos animais, observaram-se concentrações elevadas de azitromicina nosfagócitos. Em modelos experimentais, foram libertadas concentrações mais elevadas deazitromicina durante a fagocitose activa do que de fagócitos não estimulados. No animal delaboratório este facto resulta na libertação de quantidades elevadas de azitromicina no local dainfecção.
Estudos farmacocinéticos mostraram níveis acentuadamente mais elevados de azitromicina nostecidos do que no plasma (até 50 vezes o valor máximo de concentração no plasma), indicandoque o fármaco se liga fortemente aos tecidos. As concentrações em tecidos alvo como ospulmões, amígdalas e próstata mantiveram-se elevadas mesmo após as concentrações séricas eplasmáticas e excederam as CIM90s dos agentes patogénicos mais prováveis, após administraçãoduma dose única de 500mg.
Após a administração de doses diárias de 600mg de azitromicina, a média da  concentraçãoplasmática máxima (Cmax) foi de 0,33 microgramas/ml e de 0,55  microgramas/ml, nos dias 1 e 
22, respectivamente. O tempo necessário para  atingir a concentração máxima (Tmáx) permaneceuinalterado. As concentrações de  pico médias observadas nos leucócitos, principal local dedisseminação das  infecções por MAC, foram de 252 microgramas/ml (±49%) e permaneceramacima de 146  microgramas/ml (±33%) durante 24 horas no estado estacionário. 142
Aproximadamente 12% da dose administrada por via intravenosa é eliminada como substânciaoriginal na urina, ao longo de 3 dias, maioritariamente nas primeiras 24 horas. A excreçãohepática é a principal via de eliminação da azitromicina na sua forma inalterada apósadministração por via oral.114 Observaram-se elevadas concentrações de fármaco inalterado nabílis humana, juntamente com 10 metabolitos formados por N- e O- desmetilação, porhidroxilação dos anéis de desosamina e aglicona, e por clivagem do conjugado cladinose. Acomparação dos doseamentos efectuados em tecidos, por HPLC e ensaios microbiológicos, sugerem que os metabolitos não tomam parte na actividade microbiológica da azitromicina.
Após a administração por via oral de uma dose única de 1g de azitromicina,  não foi afectada afarmacocinética em indivíduos com insuficiência renal ligeira  a moderada (TFG 10-80 ml/min). 
Foram observadas diferenças estatisticamente  significativas na AUC0-120 (8,8 microgramashora/ml vs 11,7 microgramas hora/ml),  Cmax (1,0 microgramas/ml vs 1,6 microgramas/ml) e nadepuração renal (2,3  ml/min/kg) entre o grupo com insuficiência renal grave e o grupo com afunção  renal normal.122
Em doentes com insuficiência hepática ligeira (Classe A) a moderada (Classe B), não seobservaram alterações acentuadas na farmacocinética sérica da azitromicina em comparação comos doentes com função hepática normal. Nestes doentes a eliminação urinária tende a aumentar,talvez para compensar a depuração hepática reduzida.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Em estudos realizados em animais a quem foram administradas doses cerca de 40 vezessuperiores às recomendadas na prática clínica, a azitromicina causou fosfolipidose reversível,geralmente sem consequências toxicológicas perceptíveis. Não é evidente que este facto sejarelevante para o uso normal da azitromicina no homem.
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Os comprimidos revestidos de AZIMAX 600mg contém amido pré-gelificado;  hidrogenofosfatode cálcio anidro; croscarmelose sódica; estearato de magnésio,  laurilsulfato de sódio. A películade revestimento do comprimido contém Opadry II  branco (31F28763) 
(hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio, tween 80  e polietilenoglicol)..
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
2 anos
6.4 Precauções especiais de conservação
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Os comprimidos de AZIMAX são acondicionados em blister
6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais..
7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
LABORATÓRIOS PFIZER, LDA. 
Lagoas Park 
Edifício 10 
2740-271 Porto  Salvo
8. NÚMERO (S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Nº de registo: 4574083 – 8, comprimidos revestidos 600mg 
Nº de registo:  2521383 ? 16 comprimidos revestidos 600 mg 
Nº de registo: 2776680 ? 96 comprimidos revestidos 600 mg (embalagem hospitalar)
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE  
INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 02 de Julho de 1997 
Data da última  renovação: 31 de Março de 2002
10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO



Tenho gastrite posso tomar?
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