A Póvoa de Varzim delimita a Norte a AMP (Área metropolitana do Porto). Esta estância balnear é o chamado
coraçãoda Costa Verde constituída por 26 praias pertencentes ao município.
Foi fundada pelo Cônsul romano Caio Varizino, tendo recebido foral das mãos de D. Dinis, em 1308. Inicialmente a Póvoa começou por chamar-se Póvoa do Mar, formada por uma enseada com uma colina adjacente. Presentemente tem uma área de 81 quilómetros quadrados, doze freguesias e sessenta e três mil, cento e oitenta e oito residentes, no Verão a população duplica com a afluência de banhistas. Sendo uma das maiores do continente português, a praia é a mais procurada pelos minhotos do interior, de que são exemplos Braga, Famalicão e Guimarães.
A Póvoa desde os primórdios da Fundação de Portugal que é terra cobiçada pelos investidores e / ou proprietários. Apesar de o foral datar de 1308, a cidade esteve durante um longo período inibida dos privilégios devido a intrigas e lutas na Corte; só o Rei D. Manuel I os restituiu. A Póvoa ainda hoje conserva testemunhos desse período áureo de que são exemplos o Edificio dos Paços do Concelho, o Pelourinho e a Misericórdia.
É um dos principais destinos turísticos da Região Metropolitana, são actualmente símbolos da Praça de Touros e o Casino, este último com a frontaria virada para o Oceano Atlântico é um dos pólos geradores de riqueza.
Mas, a vida nocturna não se esgota aqui, os inúmeros Pubs, discotecas e esplanadas, constituem um sem fim de locais de animação.
Os poveiros rivalizam com os vilacondenses, entre os curiosos mimos que trocam entre si, os poveiros são os “polacos” e os de Vila do Conde “marroquinos”.
Tal com a vizinha cidade, a Póvoa de Varzim, divide ainda a actividade turística com a pesca e a agricultura. Aqui se situa mais um dos portos de abrigo marítimo da Costa Norte. É famosa a Lancha Poveira (originalmente chamado de barco poveiro) usada na pesca artesanal, sobretudo na da sardinha.
Esta Lancha é construída segundo um sistema mediterrâneo, mas curiosamente a configuração do casco é nórdica.
Um interessante aspecto da comunidade piscatória foi o facto de durante séculos conservarem arreigados costumes, como é o caso da endogamia, os casamentos só eram possíveis entre pescadores. A comunidade fechada produziu situações que a configuração actual da cidade não deixa transparecer. Note-se que o primeiro plano de urbanização conhecido é apenas de 1947 e que o primeiro edifício de quatro andares só surgiu em 1965. De então para cá a expansão tem sido imparável, não só devido ao turismo, mas sobretudo por causa do dinheiro da emigração piscatória (África e Brasil) que foi aplicado na construção civil.
Só nas últimas 3 décadas é que houve alterações significativas na estrutura urbanística e populacional. Passando daquilo a que se poderia chamar de aldeia
junto ao mar para cidade.
O erguer de grandes prédios esmagou a agricultura mais próxima e quebrou a cuidadosa harmonia, apesar de não planeamento, que reinava na povoação. Bom exemplo dessa harmonia é a parte mais antiga da cidade, onde se podem encontrar construções dos séculos XVIII e XIX que ostentam bem a arquitectura nortenha: construções em granito, varandas de grades de ferro trabalhado e azulejos.
No sector agrícola destaca-se a produção leiteira, a cebola, a penca e a batata da Póvoa, bastante conhecidos e produzidos em solos bastante arenosos.
A Póvoa de Varzim é uma estância balnear com uma grande afluência de população minhota na época de Verão. É, igualmente, um dos principais destinos turísticos da AMP.
Actualmente, a Praça de Touros e o Casino constituem o referencial simbólico do município.
Mas também são de destacar uma série de outros locais de animação nocturna, tais como, pubs, discotecas e esplanadas.
Para além do turismo, desenvolvem-se outras actividades económicas importantes: a pesca e a agricultura.
Foi apenas nos últimos quarenta anos que se evidenciou o grande crescimento e alteração da estrutura urbanística e social. Durante este período, Póvoa de Varzim passou de aldeia a cidade.
Esta transformação implicou uma readequação das funções tradicionais, na medida em que a massificação do centro da cidade, com construção em altura, alterou profundamente a arquitectura local, assim como implicou o desaparecimento dos terrenos agrícolas mais próximos.
Apesar destas alterações, ainda é possível encontrar construções do século XVIII e XIX, de origem tipicamente nortenha, cujos traços mais importantes são a utilização do granito como principal material de construção, as varandas de grades de ferro trabalhado e ainda a os azulejos.
ÁREA: 82km2
POPULAÇÃO: 63 188
habitantes
Para obter mais informações acerca deste munícipio poderá consultar o site do municipio em Câmara da Póvoa ou, em alternativa, o site da Junta Metropolitana do Porto em AMP.